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lINHAS DE PESQUISA
 
1. Conservação da Natureza e Desenvolvimento Territorial
 

A conservação da natureza tida como resultado de um processo social, parte-se da interpretação crítica das raízes da degradação do meio ambiente, para a construção de novas proposições analíticas, conceituais e de soluções criativas para demandas socioambientais, focadas em uma porção do território: a Zona Costeira. 

Em paralelo ao processo de urbanização a política de conservação da natureza, em diversos casos se sobrepôs aos territórios tradicionais, limitando a reprodução de suas culturas e de suas atividades de subsistência, como a agricultura e a pesca. Ao longo do tempo diversos conflitos foram se acirrando entre o processo hegemônico de desenvolvimento territorial e as comunidades tradicionais, invisibilizadas nas políticas públicas territoriais para o litoral.

Os conflitos e as pressões, fizeram que indígenas, caiçaras e quilombolas se organizassem para resistir e defender seus territórios e suas territorialidades. Essa linha de pesquisa implica em analisar a conservação da natureza seja por meio das políticas territoriais de proteção da natureza ou das práticas dos povos e comunidades tradicionais.

Temos cinco subtemas que constroem essa linha de pesquisa, dentre eles: 

Análise ambiental das paisagens costeiras; 

Planejamento e gestão de Unidades de Conservação de proteção integral e uso sustentável; 

Relação entre Territórios Tradicionais e Unidades de Conservação; 

Territórios solidários e conservados; 

Uso público em UCs.

Atualmente são quatro trabalhos sendo desenvolvidos que se relacionam com os subtópicos, onde dois são de doutorado e dois de mestrado e os pesquisadores responsáveis são: Giovana Cioffi, Francini Garcia, Rogger Maximo e Larissa Caroca respectivamente. 

 

2. Soberania, Segurança Alimentar e Desenvolvimento Territorial

Um dos aspectos que define o desenvolvimento territorial é a produção de alimentos, por consequência essa produção expressa o sistema alimentar adotado por uma sociedade que por sua vez da significado ao alimento. No caso do modo de produção capitalista, o alimento e a sua produção estão subordinados a lógica da geração de lucro, isto é, a comida se reduz a condição de mercadoria. Tudo que envolve na produção de insumos alimentares esta atrelado a relação entre custo e beneficio. 

Significa, portanto, que as pessoas acessam aos alimentos por sua natureza mercantil muito mais do que pela sua capacidade de nutrir, ou pela cultura que o caracteriza. Muito menos pelo ambiente originário desse alimento, pois o ambiente é alterado para que a mercadoria possa ser produzida; animais e plantas se reduzem a uma lógica produtiva, onde o trabalho é coerente com esse processo. A soberania e a segurança alimentar evocam a autonomia das comunidades e dos movimentos sociais que lutam pela terra, por uma produção de alimentos onde o ambiente natural é respeitado, assim como o trabalho do produtor e valorizado tanto pelo seu conhecimento quanto nas relações que se estabelecem para a produção.

O território portanto a ser construído se contrapõe a dicotomia espacial: rural ou urbano, pois as relações entre produtores rurais e consumidores urbano não se encerram nessas funções, pois tanto no ambiente urbano se produz alimentos quanto no campo também os consome. Ambos constituem uma nova espacialidade, a que promove a consciência em contraposição a alienação.

Os subtemas que formam essa segunda linha de pesquisa são dois:

Agroecologia e Economia Solidária;

Tecnologias socioterritoriais. 

Há cinco projetos realizando-se no momento que se estão dentro dos tópicos secundários, dois sendo da modalidade doutorado e três de mestrado, tendo como pesquisadores responsáveis: Renata Silva, Adilson Neves, Lucas Miranda, Juanita Nasser e Luiza Pigozzi 

© 2021 por LAPLAN - Laboratório de Planejamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro. 

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