

Laboratório de Planejamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro
Projetos aTUAIS
Transições Agroecológicas para Adaptação e Mitigação Climática – ATCAM
A agricultura cobre quase 40% da superfície terrestre e os sistemas alimentares são responsáveis por um terço da contribuição da humanidade para as alterações climáticas globais. No entanto, os pequenos agricultores, os agricultores familiares e os agricultores de subsistência estão entre os mais vulneráveis às alterações climáticas, com eventos climáticos extremos e a volatilidade dos preços dos alimentos associada a afetar os meios de subsistência, a biodiversidade e a segurança alimentar em múltiplas escalas. Este projeto baseia-se em pesquisas transdisciplinares sobre transições agroecológicas em comunidades agrícolas vulneráveis no Canadá, Alemanha, Índia e Brasil. Examinaremos a influência das redes agroecológicas (produtores agrícolas, instituições governamentais e grupos de consumidores) e dos valores agroecológicos na promoção da perenização da agricultura para apoiar a adaptação climática (melhorar a resiliência nos meios de subsistência e na segurança alimentar) e a mitigação (aumentar o sequestro de carbono).
Responsáveis no Brasil:
Bernardo Mançano Fernandes,
Davis Gruber Sansolo,
João Osvaldo Rodrigues Nunes
Bernadete Aparecida Caprioglio De Castro
Financiador: FAPESP NFRF - New Frontiers in Research Found (Canadá)
RECAPRO - SP: Redes Sociotécnicas de Cadeias Produtivas Biodiversas e/ou Agroecológicas na Agricultura Familiar de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais
O presente projeto teve como principal objetivo Criar de uma rede de fábricas de bioinsumos para atender a agricultura familiar e os povos originários e tradicionais no que diz respeito a sociotecnologias da agroecologia; associadas a iniciativas que resolvam desafios identificados em cadeias produtivas do estado de São Paulo, envolvendo a produção, a transformação e a comercialização de produtos da sociobiodiversidade constituindo um ecossistema favorável ao desenvolvimento das cadeias socioprodutivas da bioeconomia e da agricultura familiar agroecológica.
E atendeu cerca de um contingente de 4.008 famílias beneficiárias, incluindo indígenas (n=131), lideranças femininas caboclas (n=20), remanescentes de quilombos (n=105), pescadores artesanais (n=62), além de assentados da reforma agrária e agricultores familiares.